quinta-feira, 15 de julho de 2010

A ARTE DO PROJETO GRAFITE RECONHECIDA
16/07/2007
O Projeto Grafite Aprendiz coordenado pela professora Vera Dorneles através do Colegiado dos Anos Finais do Departamento Pedagógico da SMEC, foi selecionado para a II Fase do Prêmio Arte na Escola Cidadã para concorrer ao VIII Prêmio na Rede. “Estamos participando através do Pólo UNIJUÍ da Rede Arte na Escola, disse Vera. O Projeto atende os alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Santiago. Hoje está sendo efetivado na E.M.T.O.Criança Feliz com alunos de 7ª e 8ª séries com 28 alunos. Foram dois meses de aprendizado, onde o envolvimento e a descoberta de novos talentos foram surgindo aos poucos. Cada aluno, segundo Vera, demonstra uma afinidade com determinada obra, autor e assim vão surgindo desenhos, pinturas e criações próprias que encantam. Ela ressalta que além da prática exercida através dos desenhos, os alunos participam de aulas teóricas em relação a História da Arte, bem como seus respectivos artistas: Modernistas, Renascentistas e Contemporâneos. A próxima escola a receber o Projeto Grafite é o João Evangelista. No ano passado o Grafite esteve nas Escolas Geraldina Bitencourt Borges, São José e Boa Vista. Fotos: Ieda Beltrão

terça-feira, 13 de julho de 2010

BULLING: humilhar, intimidar, ofender, agredir....


Gozação, agressão, ofensa e humilhação... O que para muitos era “normal”, coisa de criança e de adolescente é, na verdade, bullying - palavra em inglês que é usada com o sentido de zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, humilhar, isolar, perseguir, ignorar, ofender, bater, ferir, discriminar e colocar apelidos maldosos.

A gravidade é que esse padrão de comportamento está longe de ser inocente. Trata-se, na verdade, de um distúrbio que se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento, à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão.

Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), organização não-governamental, dos 5.482 alunos de 5ª a 8ª série de 11 escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro que foram ouvidos na pesquisa, mais de 40,5% admitem ter praticado ou ter sido vítimas de bullying.

Segundo o Diretor-Geral do Maxi, Virgílio Tomasetti Júnior, apesar de não existir uma tradução exata para a palavra bullying, ela seria aproximadamente o mesmo que atenazar ou , no popular, atazanar: “Nenhuma escola pode ignorar tal ocorrência, comumente perceptível em seus domínios. Cabe à escola coibir atitudes agressivas, protegendo tanto os agressores quanto os agredidos. De fato, ambos, agressores e agredidos, apresentam problemas psicológicos que, caso não tratados, podem explodir desastrosamente, como mostra o documentário de Michael Moore, 'Tiros em Columbine', ou então o filme 'Elefante', que trata este tema”.

Tomasetti explica que tudo começa com a escolha do “pele”, que se torna a vítima de um agressor ou de um bando de agressores: “O assédio moral e físico é intenso, deixando a vítima constrangida e assustada. Pesquisas em países como a Austrália mostram que o bullying pode levar a altos níveis de ansiedade, a estresse, à depressão e até mesmo à automutilação. Além disso, é preciso olhar com atenção tanto para a vítima quando para o agressor. Pesquisas mostram que algumas das pessoas praticantes do bullying hoje já foram vítimas no passado”.

É HORA DE DENUNCIAR - As escolas têm criado um espaço para que os alunos denunciem esse tipo de agressão, de chacota, de ofensa ou de humilhação.

A violência moral já é objeto de preocupação nos países europeus. Na maioria deles, há normas do Ministério da Educação que obrigam a escola a evitar o bullying. Em todo o mundo, especialistas concordam que o papel dos pais, tanto dos agressores quanto dos agredidos, é fundamental para combater a violência moral nas escolas. Eles precisam saber lidar com a situação.

Para Ana Tomás Almeida, da Universidade do Minho, em Portugal, e membro da Conferência Européia de Combate ao Bullying, o fenômeno, antes mal conhecido e muitas vezes menosprezado pelos adultos, como se fosse coisa de criança, não se limita a conflitos ocasionais ou esporádicos entre alunos: “São situações reiteradas que geram mal-estar psicológico e afetam a segurança, o rendimento e a freqüência escolar", conclui.

O primeiro grande passo para pais e educadores é encorajar as vítimas de bullying a denunciar seus agressores. Atualmente, uma das dificuldades para identificar casos de violência moral ou bullying é que a vítima costuma sofrer em silêncio, com medo de represália dos colegas caso conte o que acontece para algum adulto.

Uma pesquisa feita em Portugal com 7.000 estudantes mostrou que aproximadamente um em cada cinco alunos (22%) entre seis (6) e dezesseis (16) anos já foi vítima de violência moral na escola. A pesquisa mostrou também que o local mais comum de ocorrência dos maus-tratos são os pátios de recreio, seguidos dos corredores.

MEDO > DEPRESSÃO > TRISTEZA > SOLIDÃO

As agressões físicas ou morais não podem ser consideradas normais, principalmente quando as vítimas se sentem humilhadas ou desprezadas.

AS PRÁTICAS DE BULLING

Por que o bullying é praticado?
Porque o praticante do bullying quer:

1) Obter força e poder;
2) Conquistar popularidade na escola;
3) Esconder o próprio medo, amedrontando aos demais;
4) Tornar outras pessoas infelizes, já que ele próprio é infeliz;
5) Vitimar outras pessoas por ter sido vítima de alguém no passado.

Que as vítimas devem fazer?

1) Evitar a companhia de quem pratica o bullying ou dos chamados “carrascos”;
2) Jamais falar com o agressor sozinho. É mais seguro falar com ele perto de outras pessoas;
3) Não responder às provocações;
4) Não manter a agressão em segredo. Não se deixar intimidar. Relatar os fatos aos professores, coordenadores, diretores ou responsáveis.

Como o Maxi procede para evitar que alunos pratiquem o bullying?

1) O Maxi possui uma ampla equipe de seguranças e vigias, evitando, dentro e fora do Colégio (em suas mediações), ações de intimidação e de agressão aos alunos;
2) O Maxi não permite que os alunos mais “fortes” intimidem os mais “fracos”. Por isso desenvolveu espaços diferenciados de convivência para cada faixa etária, como é o caso do Maxi Júnior;
3) Os alunos menores possuem seu próprio espaço físico;
4) No Maxi, a queixa do aluno tem poder.
5) No Maxi, a prática do bullying é inibida, pois o Colégio está atento, previne e impede que possíveis agressores manifestem seu poder para com os demais alunos.

Consequências de uma gravidez na adolescência

Dicas, Saúde 24/04/09 Carol
Consequências de uma gravidez na adolescência
O Brasil a cada ano que passa revela números assustadores sobre os casos de gravidez na adolescência que acontecem no país, cada vez mais as nossas “meninas” perdem suas vidas, suas chances de viver para cuidar de outra ou outras vidas que chegam ao mundo de formas inesperadas e gradativamente este problema acomete as faixas etárias mais baixas.
Antigamente era até comum ver jovens, moças ainda desfilarem seus barrigões pelas cidades, porém sempre acompanhadas de seus respectivos e legítimos maridos, hoje em dia o assunto é bem mais grave pois as crianças de antes desfilam agora sozinhas e muitas vezes sem nem saber quem é pai ou então sem o reconhecimento paterno do próprio.
Além de essas jovens perderem suas vidas, ficam desacreditadas perante a sociedade não tendo condições de terminar os estudos e encontrando dificuldades para conseguir emprego e sustentar o próprio filho e isso só atrasa ainda mais o desenvolvimento do país, além de problemas sociais existem também os psicológicos e físicos que acometem uma mãe em fase de crescimento. As consequências podem ser instantâneas ou em longo prazo, mas sempre haverá um ponto negativo em se ter filho tão cedo, como depressão pós-parto ou problemas emocionais descontados na própria criança,. A prevenção é muito importante, mas além dela a conscientização também, todos devemos fazer nossa parte para evitar que mais crianças percam o direito aproveitar a vida para cuidar de outras crianças.
A maternidade não é algo ruim, pelo contrário é a coisa mais mágica que existem tanto na vida de uma mulher quanto na vida de home, se tornar mãe e pai é divino, mas claro que tudo tem a sua hora, e a adolescência não é o melhor momento para isso.
Pipa: cuidados para a diversão não virar dor de cabeça

13/07/10

Por Ana Paula Verly

Durante as férias, muitos jovens aproveitam o tempo livre para se divertir. É nesta época do ano que o céu de vários bairros costuma ficar tomado por pipas e as ruas cheias de crianças com linhas e carretéis nas mãos. Mas a brincadeira, aparentemente inofensiva, requer atenção e cuidados para não se transformar em aborrecimento.

Em 5 de julho, Jorge Luiz Pereira Azevedo, de 10 anos, morreu ao cair de um muro da linha férrea do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em Vitória, no Espírito Santo, houve outro acidente grave, no último dia 6 de junho. Cristinei Salustiano Tiago, de 14 anos, levou uma descarga elétrica de 11,4 mil volts e teve queimaduras de terceiro grau enquanto tentava soltar a pipa de um poste.

Um dos vilões da brincadeira é o cerol. A mistura de cola e vidro ou fios de metais utilizados para revestir a pipa é responsável por grandes números dos casos de morte. De acordo com a Associação Brasileira de Motociclistas, acontecem mais de cem acidentes por ano, 25% deles fatais.

Não apenas os motociclistas podem se machucar por causa do cerol. Animais e os próprios “empinadores” também correm riscos, principalmente aqueles que voam mais alto, como os urubus, gaviões e corujas. As aves de médio porte, como pombas e passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente conseguem sobreviver. Segundo o IBAMA, apenas 10% deles são encaminhados para a instituição.

Lembre-se de seguir as orientações do Corpo de Bombeiros e profissionais de segurança ao soltar pipa:

09/07/10

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, que se encerrariam nesta sexta-feira (09), foram prorrogadas até as 23h59 do próximo dia 16. A extensão do prazo atende pedido dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Alagoas, Teotônio Villela, em razão das chuvas nos dois estados. Representantes do Ministério da Educação percorrem as regiões atingidas para estudar a melhor de forma de reconstruir as escolas destruídas. As provas do Enem estão marcadas para os dias 6 e 7 de novembro.

Ao se inscrever, além de informar os dados cadastrais, o participante do exame responderá a um questionário socioeconômico, também pela internet. Estarão isentos da taxa de inscrição, de R$ 35, os estudantes da última série do ensino médio em escolas públicas. Também não precisarão pagar a taxa aqueles que tiverem concluído o ensino médio em anos anteriores e declararem carência. A mesma declaração deve ser apresentada por alunos de escolas particulares que reivindicarem a isenção.

As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos - o candidato deve fazer a opção no momento da inscrição.

Em 6 de novembro, sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas, das 13h às 17h. No domingo, 7, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e redação.

Ao fazer a inscrição, na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o estudante terá de informar o número do próprio CPF, independentemente da idade - não poderá usar o do pai ou da mãe. O sistema de recebimento das inscrições coibirá eventuais irregularidades ao buscar automaticamente informações sobre o número indicado na base de dados da Receita Federal.

Integração, conhecimento e... namoro?


08.06.10

A escola é um local de aprendizado, integração e, por que não?, de namoro. Com a proximidade do Dia dos Namorados, é necessário pensar no assunto e debater sobre a melhor maneira de lidar com o tema, tão recorrente no dia a dia escolar.

A escola sempre foi um terreno fértil para o desenvolvimento de vínculos afetivos, sejam eles de amizade ou amorosos. De acordo com Patrícia Cuocolo, psicóloga com formação em Pedagogia Profunda e formação para educadores no Instituto Brincante, é muito natural começar a namorar dentro do colégio. “Enquanto adolescentes, eles precisam dessa vivência, pois passam a maior parte do tempo lá. Os vínculos mais importantes são feitos na escola”, explica.

Mas as instituições de ensino têm regras e impõem algumas condições com relação ao namoro dentro de sala de aula, por exemplo. “Quando os alunos não têm limite, procuramos orientá-los. Ao estar num espaço público, o estudante precisa ter bom senso para não constranger os outros colegas e também o professor”, diz Patrícia Pereira Moraes, coordenadora pedagógica da Escola Estadual Professor Murilo Braga, em São João de Meriti.

Parceria escola-família

Em situações extremas, quando a conversa com os alunos não surte efeito, vale a pena entrar em contato com os responsáveis. A parceria escola-família contribui para o pleno desenvolvimento do aluno. De acordo com a diretora da Escola Estadual Califórnia, em Nova Iguaçu, Janete Rodrigues de Freitas, a escola deve intervir se achar que o relacionamento dos estudantes está prejudicando o rendimento do casal. “Já entramos em contato com pais de alunos em alguns momentos, mas só quando achamos que estão extrapolando limites”, afirma, lembrando que nem sempre o namoro é ruim. “Em alguns casos, houve uma recuperação dos alunos, já que as namoradas pegam no pé dos meninos e eles melhoram suas notas consideravelmente.”

Rosana Leite, diretora do Centro Interescolar Estadual Miécimo da Silva, de Campo Grande, também acredita que, em alguns casos, o namoro melhora o desempenho escolar. “Na semana passada, uma mãe me procurou para contar que o comportamento da filha ficou melhor depois que passou a namorar um menino daqui. Ela disse que a garota ficou mais dócil”, conta Rosana.

Mas a responsabilidade por um bom comportamento não é só da escola. Patrícia Cuocolo, que há 13 anos se dedica à construção das bases da nova educação, atende crianças, adolescentes, famílias e escolas, afirma que as escolas que investem em orientação sexual são as que melhor resolvem a questão do namoro. “Tudo que é negado dentro de uma instituição vai aparecer como sintoma. Além disso, o papel da família na educação sexual dos jovens é fundamental. Não é justo delegar essa função à escola somente”, afirmou.

A preocupação é que o relacionamento não atrapalhe o processo pedagógico. Nesse caso, a função do gestor é a de mediador e de condutor de práticas educativas que possam gerar o pleno desenvolvimento do aluno, em todos os âmbitos.

A poesia é uma loucura lúcida


13/07/10

Por Carolina Nunes

Como escrever um texto sobre poesia, sem ser um poeta? Como explicar essa arte de expressar o que se sente, com a alma e o coração? Como já dizia Cora Coralina: “Poeta, não é somente o que escreve. É aquele que sente a poesia, se extasia sensível ao achado de uma rima, à autenticidade de um verso”. Diante de tal afirmação, podemos prosseguir o texto, mas não sem antes perceber que: “A diferença entre um poeta e um louco é que o poeta sabe que é louco... Porque a poesia é uma loucura lúcida”, segundo Mário Quintana.

Loucos, mas felizes. De acordo com a poetisa e atriz Elisa Lucinda “o poema pode ser extremamente agradável aos ouvidos e à alma”. Acreditando nisso e no potencial da poesia como ferramenta de ensino, professores fazem trabalhos excepcionais com seus alunos, em sala de aula.

Prova disso é o trabalho desenvolvido pela professora de língua portuguesa do C.E. André Maurois, no Leblon, Cintia Barreto. Ela acredita que a escrita criativa deve fazer parte do currículo do Ensino Médio. “Um profissional criativo é valorizado no mercado de trabalho independente de sua área de atuação. As atividades com a poesia sempre geram bons resultados, pois os alunos adquirem conhecimento sobre a língua portuguesa, a literatura, a compreensão e elaboração de textos de forma prazerosa e se tornam pessoas mais sensíveis, críticas, autônomas. A poesia nos ajuda a compreender melhor o mundo em que vivemos e nos torna pessoas mais humanas”, disse.

E como incentivar os alunos a fazerem parte deste universo de verso e prosa? Segundo o poeta Ferreira Gullar, é preciso oferecer poesia desde a infância, além de outros livros, que tornem a leitura mais agradável e a transforme num hábito. “Quando era novo, não tive ninguém para me orientar, foi algo natural, acho que nasci com isso. Mas, sem dúvida, podemos criar grandes apreciadores de poesia. Seria maravilhoso mostrar para as crianças que ela tem um significado”, afirmou.

Gullar escreveu dois livros dedicados ao público infantil: "Dr. Urubu e Outras Fábulas" e "Um Gato Chamado Gatinho". O poeta não tem muitas obras destinadas a crianças, mas acredita que oferecer informação e conhecimento aos pequenos, na linguagem que eles conseguem compreender, é a alternativa para despertar o interesse pela leitura.

E, para isso, é fundamental ter um acervo de bons volumes em cada escola. O C.E. São Cristóvão possui uma sala de leitura e recicla seus volumes anualmente. A sala não precisa de nenhum luxo para existir, apenas de boas obras. E quando se fala em poesia, o incentivo dos professores é fundamental. “Os alunos começam a ler livros mais populares e gibis. Depois de inserido o hábito da leitura, nós os estimulamos a lerem poesia e outros títulos mais difíceis”, disse Ires Mary Stassen, professora responsável pela biblioteca da escola.

A poesia está nos provérbios, na natureza e nas palavras. Basta saber como encontrá-la.
Professora Cintia Barreto, do C.E. André Maurois